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No bullying, os agressores intimidam a vítima |
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Argumentar é apresentar um ponto de vista, uma opinião, por meio do raciocínio lógico, de provas, a fim de convencer ou persuadir o interlocutor (ouvinte/leitor) a acatar a ideia proposta.
Ter conhecimento das estratégias de argumentação é muito importante não só para convencer ou persuadir alguém, mas também para não ser enganado ou manipulado por discursos difíceis, como o político e o jurídico, por exemplo.
Em discussões, nada melhor para evitar gritos e exaltações: o uso de um argumento bem fundamentado pode pôr fim a muitos problemas. A falta de fundamentação, isto é, de provas consistentes, faz com que a tentativa de argumentação seja fracassada.
Convencer e persuadir
Ainda que usadas como sinônimos, as palavras não têm o mesmo significado.
Convencer está relacionado ao fato de fazer com que o outro aceite uma ideia ou atenda a um desejo. Persuadir relaciona-se a uma imposição que é feita a alguém.
Observe os seguintes casos:
- A filha não queria almoçar, mas a mãe dá a ela diversos motivos para que ela se alimente e, ao final da conversa, a criança aceita comer.
- A filha não queria almoçar. A mãe afirma que, se ela não se alimentar, ficará uma semana sem poder entrar na internet. Ao final da conversa, a criança resolve comer.
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Na primeira situação, a filha foi convencida a almoçar, pois passou a crer nos argumentos apresentados pela mãe. No segundo caso, a criança foi persuadida a comer, já que ficou com medo de não poder acessar a internet.
Estratégias argumentativas
Para convencer ou persuadir alguém, é possível valer-se das seguintes estratégias:
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- Tentação: o locutor (falante/escritor) ressalta aspectos positivos a fim de ter seu desejo atendido. É comum oferecer ao interlocutor algo de valor positivo, que atenda aos interesses do outro.
Exemplo: Se você almoçar, eu o levo ao cinema mais tarde.
- Sedução: o locutor (falante/escritor) ressalta aspectos positivos do interlocutor a fim de ter seu desejo atendido.
Exemplo: Você escreve aquele texto para mim? Peço, porque você é esperto, inteligente e escreve tão bem!
- Provocação: o locutor (falante/escritor) ressalta aspectos negativos, a fim de mexer com a vaidade do outro, baixando a autoestima.
Exemplo: Eu duvido que você tenha coragem de ir sozinho ao mercado a essa hora comprar os ingredientes do lanche. Você é sempre tão medroso.
- Intimidação: o locutor (falante/escritor) ressalta aspectos negativos, a fim de intimidar, isto é, causar medo no interlocutor.
Exemplo: Ou você come tudo ou não vai mais jogar videogame.
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A argumentação está presente em diferentes gêneros: anúncio publicitário, resenha, artigo de opinião, editorial, entre outros.
Os anúncios publicitários, tão veiculados em diferentes mídias, como televisão, rádio, revistas, jornais e internet, utilizam a tentação e a sedução como estratégias argumentativas para vender produtos, serviços ou ideias.
O texto dissertativo-argumentativo
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a maior parte dos vestibulares exigem do participante a produção de um texto do tipo dissertativo-argumentativo, escrito segundo a norma padrão da Língua Portuguesa. Nele, é preciso que se faça a defesa de uma tese (uma opinião sobre o tema proposto) apoiada em argumentos consistentes, coerentes e coesos.
O que é um texto dissertativo-argumentativo?
O texto dissertativo-argumentativo apresenta um ponto de vista sobre um tema, com uso de argumentos para fundamentar a opinião e convencer o interlocutor. Analisa a temática sob diferentes perspectivas para defender uma tese (opinião do escritor).
Qual é a diferença entre texto dissertativo e texto dissertativo-argumentativo?
O texto dissertativo apresenta determinado tema, informando ao leitor os aspectos mais relevantes do assunto, por isso a dissertação tem caráter expositivo. Já o texto dissertativo-argumentativo não só apresenta o tema, como vai além: utiliza argumentos consistentes para defender a tese do escritor, isto é, seu ponto de vista sobre o tema.
Fonte: http://www.brasilescola.com |
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