segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Análise 24 - Clássicos da Poesia Brasileira


Os principais representantes da poesia brasileira, do século XVII ao Pré-Modernismo. A poesia brasileira anterior ao Modernismo abre-se com os poemas de Gregório de Matos, produzidos durante o período Barroco (século XVII) e vai até o Pré-Modernismo de Augusto dos Anjos (1912).

Literatura informativa e jesuítica

Após o Descobrimento do Brasil, a nova terra deu origem a uma produção literária informativa, composta basicamente por cartas, relatos de viagem e tratados descritivos. Os padres jesuítas, que vinham ao Brasil catequizar os nativos, também deixaram um conjunto de caráter didático, destacando-se a obra de José de Anchieta (1534-1597) – poemas e peças doutrinárias de certo valor literário. 

A poesia barroca

Em Portugal, o Barroco é contemporâneo da dominação espanhola, iniciada em 1580 com a ascensão ao trono português do rei Felipe II, da Espanha. Restaurada em 1640 por D. João IV, a frágil soberania portuguesa é consolidada, em grande parte, graças à riqueza proveniente do ouro extraído do Brasil, durante o reinado de D. João V (1706-1750). O estilo antitético e paradoxal, lúdico e dramático, é o meio ideal para que se traduzam essas tensões. No Brasil, a partir do final do século XVI – quando o estilo barroco já predominava na arte europeia –, surgiram as primeiras manifestações realmente artísticas em solo brasileiro. A flexibilidade desse estilo repleto de contrastes foi capaz de revelar todo o encanto e todo o pânico do homem europeu, que começava a se transformar pela experiência nos trópicos. Surgem, na Literatura, as primeiras manifestações literárias do nativismo (elogio à terra) que iria, aos poucos, evoluir para uma consciência das diferenças em relação a Portugal e à Europa, constituindo a base do nacionalismo.

Prosopopéia: um marco inicial

O poemeto heroico Prosopopéia (Lisboa, 1601), de Bento Teixeira, é considerado a obra inicial do Barroco na Literatura brasileira. Durante muito tempo, pensou-se que o autor fosse natural do Recife, cidade descrita no poema, que narra um naufrágio sofrido por Jorge de Albuquerque Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco. Hoje, admite-se que Bento Teixeira teria nascido em Portugal. Apesar de inegável valor histórico, a crítica não atribui grande valor literário à Prosopopéia.

Gregório de Matos

Gregório de Matos
O maior poeta barroco em Língua Portuguesa foi o baiano Gregório de Matos Guerra (1636-1696), o primeiro grande escritor brasileiro. Sua obra oscila do sublime ao grotesco, seu estilo combina o gongórico e o conceptismo. Mesmo apresentando influências do Barroco espanhol, de Góngora e Quevedo, é originalíssimo na descrição bem-humorada da terra brasileira, no deboche à política baiana e no uso de vocabulário indígena. Gregório jamais publicou um poema em vida. Sua obra começou a vir a público em 1831 e só foi publicada integralmente em 1968, por James Amado, que reuniu os textos espalhados em diversos códices. O trabalho do poeta sobreviveu graças à memória coletiva de seus admiradores, que a registraram com inúmeras incorreções e prováveis alterações. Podemos dividi-la em dois grandes blocos: poesia satírica, pela qual recebeu o epíteto de "O Boca do Inferno", e poesia lírica.

• Os primeiros dez poemas apresentam a Lírica Amorosa e são dedicados a musas como Custódia, D. Ângela, Caterina e sua segunda esposa, Maria dos Povos. 

Para lembrar
Entre os poemas amorosos, chamam a atenção aqueles dedicados à belíssima D. Ângela. A musa atrai o eu-lírico, que revela todo o sentimento de culpa por desejá-la sexualmente. A mulher barroca não é apenas o anjo celestial e distante ("Anjo no nome"), mas também a flor terrena e sensual ("Angélica na cara").

• Em seguida, temos a Lírica Reflexiva, que versa sobre a vaidade, a brevidade da vida e outros temas caros à sensibilidade barroca que não estão relacionados diretamente ao amor ou à religião. 
• Por fim, encontramos a Lírica Religiosa, marcada pelo sentimento de culpa típico do período da Contra-Reforma. 
• A poesia satírica pode ser dividida em sátira social e política, que inclui os versos compostos contra os governantes da Bahia, e poesia erótico-irônica, com as composições fesceninas, pornográficas.


Botelho de Oliveira

Tudo indica que o primeiro autor nascido no Brasil a ter um livro publicado foi Manuel Botelho de Oliveira, cujo volume Música do Parnaso foi impresso em Lisboa em 1705. Foi seguido por frei Manuel de Santa Maria Itaparica (1704-1769?), natural da Ilha de Itaparica, que publicou em data incerta (1769?) sua Descrição da Ilha de Itaparica, em oitava rima camoniana. 


Para lembrar
Botelho de Oliveira é o mais destacado seguidor do cultismo de Góngora na poesia barroca brasileira. Entre os seus poemas, estão o retrato exagerado da querida Anarda, a descrição metafórica da vaidade e "À Ilha de Maré", em que registrou um dos primeiros elogios poéticos à terra brasileira.


O Arcadismo

A fundação da Arcádia Lusitana em 1756, nos moldes da Arcádia Romana, de 1690, marca o início do período árcade na Literatura luso-brasileira. O termo Arcádia foi tomado emprestado da região central do Peloponeso, na Grécia, caracterizada pelo pastoreio e pelo clima ameno.   

Anote!
A expressão "arcádia" era uma referência à simplicidade da vida dos pastores gregos e, durante o século XVIII, foi usada para designar as associações de escritores que combatiam o "mau gosto" barroco, utilizando-se do Neoclassicismo literário. A Arcádia Lusitana, por exemplo, tinha como lema inutilia truncat, ou seja, "cortar o inútil".

Os poetas árcades adotavam pseudônimos pastoris e fingiam-se pastores bucólicos que se expressavam por clichês, como o fugere urbem, fugir da cidade; o locus amoenus, local ameno, campestre, agradável e perfeito; a aurea mediocritas, equilíbrio de ouro, marcado pela ausência de emoções fortes; e o carpe diem, aproveitar o dia ou o momento, mas sempre dentro dos padrões de moderação clássicos. 
  
Barroco e Arcadismo no Brasil

A descoberta do ouro em Minas Gerais no final do século XVII transferiu o centro econômico do Brasil para a região de Vila Rica, atual Ouro Preto. A corrida pelo ouro provocou um influxo populacional nunca antes visto. Com isso, ocorreu também a afluência de artistas e artesãos europeus contratados para construir monumentos, especialmente igrejas, que marcavam o súbito enriquecimento.
Porém, no transcorrer do século XVIII, a extração do ouro foi se reduzindo drasticamente, resultando em rápida deterio-ração das condições econômicas e sociais. Esse processo leva ao isolamento dos artífices mineiros, que criam um estilo arquitetônico e artístico típico da região, dando continuidade ao Barroco aprendido dos europeus, quando a Europa já se vê inundada pelo Neoclassicismo. 

Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), o Aleijadinho, é o melhor exemplo desse fenômeno. As famílias mais abastadas continuam a mandar seus filhos para estudar na Europa, onde entram em contato com o Neoclassicismo dominante.    


Anote!
Os poetas árcades de Minas Gerais, pertencentes à elite, criam sua obra de combate ao Barroco literário no mesmo momento em que as obras-primas do Barroco mineiro arquitetônico estavam sendo construídas.

O conflito entre Barroco e Arcadismo presente em Vila Rica fica claro nos sonetos de Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), poeta de transição que não se desliga da retórica barroca, nem das pedras da paisagem pedregosa de sua terra natal.    

Conflitos políticos

O processo de empobrecimento da região das minas dá origem a conflitos políticos graves. Inadimplente, a população local atrasa os impostos devidos à Coroa portuguesa. Com a aproximação da derrama – cobrança violenta das taxas em atraso –, cria-se o cenário propício para uma revolução. Juristas, intelectuais e poetas, sacerdotes esclarecidos e militares descontentes, estimulados pelas notícias da Independência das 13 colônias inglesas na América do Norte, em 1776, passam a cogitar uma revolta. Mas, antes de colocarem qualquer ideia em ação, são punidos com violência.

Para lembrar
Entre os envolvidos no processo que se convencionou chamar de Inconfidência Mineira (1789), estavam os poetas Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto.

Arcadismo e Pré-Romantismo 

Antes da Inconfidência, Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) travou séria disputa política com o governador Luís da Cunha Meneses, contra o qual destilou toda sua ira em Cartas Chilenas, conjunto de poemas satíricos que circularam em manuscritos anônimos por Vila Rica. Assinados com o pseudônimo de Critilo, os poemas eram dirigidos a um certo Doroteu e continham críticas severas ao Fanfarrão Minésio (Meneses), governador de Santiago (Vila Rica).

Anote!
O segredo da autoria de Cartas Chilenas foi tão bem guardado que só foi decifrado no final da década de 1950 pelo estudioso Rodrigues Lapa.

A prisão de Gonzaga como inconfidente também marcou sua mais famosa obra, os poemas líricos do livro Marília de Dirceu. Apaixonado pela jovem Maria Joaquina Doroteia de Seixas, com quem estava de casamento marcado ao ser preso, Gonzaga dedicou-lhe os poemas líricos em que se retrata como Dirceu e a amada como Marília. Dirceu, preso, já não se contém no Neoclassicismo, mas apresenta-se pré-romântico: melancólico, pessimista e egocêntrico.  


Anote!
Os poemas da primeira parte de Marília de Dirceu seguem o modelo acabado do equilíbrio neoclássico. Os da segunda parte da obra, porém, escritos durante os três anos (1789-1792) em que Gonzaga esteve na prisão da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, aguardando julgamento, revelam um eu-lírico sombrio, que sofre pelo afastamento forçado da amada e pela incerteza quanto ao futuro.

Outro poeta árcade mineiro que apresenta traços pré-românticos em seu elogio do índio brasileiro é José Basílio da Gama (1741-1795). No mais conhecido fragmento do poema épico O Uraguay, Basílio da Gama narra a morte de Lindoya, remetendo-se a modelos clássicos, como o suicídio de Cleópatra.

A poesia romântica no Brasil

O marco inicial do Romantismo brasileiro é o livro de poemas Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicado em 1836, 14 anos após a Independência do Brasil.


Para lembrar
A estética que valoriza o nacionalismo e a liberdade haveria de se ajustar plenamente ao espírito de um país que acabara de se tornar uma nação, conquistando sua liberdade, ainda que ilusória, do domínio colonial.


Indianismo

A primeira geração do Romantismo brasileiro notabilizou-se pela tentativa de conciliar a natureza exótica e exuberante do Brasil com o medievalismo heroico do gênero na Europa – tudo com uma boa dose de nacionalismo. A nação que surgia com a Independência buscava seus próprios heróis e mitos que a distinguissem das origens europeias.

Anote!
Utópicos, os primeiros românticos brasileiros buscam no nativismo da literatura anterior à Independência, no elogio da terra e do homem primitivo brasileiro, os pilares sobre os quais haveria de se criar a identidade de uma nova nação. Idealizavam os índios brasileiros como bons selvagens, cujos valores heroicos tomavam como paradigmas da formação do povo brasileiro.

Antônio Gonçalves Dias

Embora Gonçalves de Magalhães e Manuel de Araújo Porto Alegre tenham sido os introdutores do Romantismo no Brasil, foi Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) o primeiro poeta de real valor a surgir na primeira geração romântica da poesia brasileira. Entre seus poemas, estão a utópica "Canção do Exílio", o célebre "I-Juca-Pirama" e "A Tempestade", com suas variações métricas que representam o desenrolar da tempestade.


Ultra-Romantismo

A segunda geração da poesia romântica brasileira é marcada pela falência dos ideais nacionalistas utópicos dos primeiros românticos. Depressivos, inspirados no poeta inglês Lord Byron, os ultrarromânticos são dominados pelo chamado "Mal do Século" ou spleen: o tédio e a melancolia dos que não vêem outra solução para a "dor vivente" senão a morte ou o retorno à infância. 


O escape não é mais para a terra utópica de Gonçalves Dias, onde o sabiá canta nas palmeiras, e sim para a infantilidade dos "oito anos" de Casimiro de Abreu (1839-1860) ou para a "amiga morte" de Junqueira Freire (1832-1855). 


Anote!
Representante máximo do Ultrarromantismo na poesia brasileira, Álvares de Azevedo (1831-1852), considerado o "Byron brasileiro", apresenta, além dos conhecidos poemas sentimentais, uma poesia irônica e prosaica em que aborda com rara consciência crítica, principalmente porque se tratava de um poeta de pouca idade, o exagero de sentimentalismo de sua geração.


Autor do célebre lamento "Cântico do Calvário", Fagundes Varela (1841-1875) foi outro ultrarromântico a enveredar pela poesia irônica, que se pode observar nos poemas "Flor do Maracujá", "Canção Lógica e Armas". 


Anote!
Contemporâneo dos ultrarromânticos, o maranhense Joaquim de Sousândrade (1833-1902) escreveu um dos poemas mais revolucionários da Literatura brasileira, O Guesa Errante(1874-1877). O episódio conhecido como "Inferno de Wall Street" revela o teor iconoclasta de sua poesia.


Condoreirismo

Entre 1850 e 1870, predominou na poesia brasileira o estilo romântico que Capistrano de Abreu (1853-1927) denominou de "condoreiro" para designar a obra de poetas influenciados pela poesia social de Victor Hugo, como Tobias Barreto (1839-1889), José Bonifácio, o Moço (1827-1886), e Pedro de Calasãs (1837-1874). O apelido do grupo vem de um de seus símbolos mais usados, a imagem do condor dos Andes, pássaro que representa a liberdade da América. Os Escravos reúne os mais conhecidos poemas abolicionistas de Castro Alves, como "Vozes d'África" e "O Navio Negreiro", em que o poeta toma como símbolo do horror da escravidão a dramática travessia do Atlântico no porão dos navios negreiros. A luta abolicionista encontrou na poesia declamatória e hiperbólica de Castro Alves seu maior veículo de propaganda.

Para lembrar
Os integrantes desse grupo praticaram uma poesia retórica, repleta de hipérboles e antíteses, em que se destacam os temas sociais e políticos, principalmente a defesa da abolição da escravatura e a apologia à República. Essa poesia de teor declamativo e pendor social revelou um dos mais populares poetas brasileiros,o baiano Castro Alves (1847-1871).

Poesia parnasiana no Brasil

As formas literárias do Romantismo da primeira metade do século XIX foram se tornando antiquadas. Tanto no romance quanto na poesia, surgiram novas formas de expressão. Na França, nasceu um estilo chamado genericamente de "Parnasianismo" (centralizado na revista Le Parnasse Contemporain), cuja criação poética era regida pela doutrina da "arte pela arte" e que procurava combater os excessos sentimentais e o descuido formal dos românticos. 


Anote!
Na poesia brasileira, essa preocupação formal dos franceses traduziu-se em preciosismo vocabular e virtuosismo técnico. Os escritores procuram utilizar a Língua Portuguesa mais "pura" e erudita, livre de estrangeirismos e do jargão popular. Preferem a métrica clássica dos decassílabos e alexandrinos, evitam os exageros dos românticos e fogem das rimas pobres e desgastadas.



Os poetas parnasianos brasileiros procuraram ser objetivos, impassíveis, recorrendo a um descritivismo que aproxima seus trabalhos dos das artes plásticas. Buscaram nos modelos clássicos o universalismo, abandonando o nacionalismo exacerbado da poesia romântica. O poeta considera a poesia como fruto do trabalho, do suor, e não mais da inspiração romântica. O caráter elitista dessa poesia requintada é inegável e rendeu aos parnasianos ferozes críticas das gerações futuras. 


Para lembrar
No Brasil, os poetas de maior prestígio na virada do século foram os parnasianos Alberto de Oliveira (1859-1937), Raimundo Correia (1859-1911) e Olavo Bilac (1865-1918), trio que se tornou conhecido como a "plêiade parnasiana".


O Simbolismo no Brasil

A publicação, em 1893, do livro de versos Broquéis e do livro de poemas em prosa Missal, ambos do catarinense Cruz e Sousa (1861-1898), primeiro grande poeta negro do Brasil, inaugurou o estilo simbolista na poesia brasileira. 

Anote!
Com clara influência dos simbolistas franceses, em especial de Baudelaire, Cruz e Sousa revitaliza a poesia em Língua Portuguesa pela utilização de frases nominais (sem verbo), musicalidade intensa, sinestesias e a formação de imagens vagas e caleidoscópicas que transformam a leitura em um verdadeiro exercício de reescritura do texto.


No Brasil, o Simbolismo não predominou, sempre abafado pelo estilo parnasiano reinante. No entanto, a poesia simbolista produziu no país uma quantidade e uma variedade muito grande de poetas, salvos do esquecimento pela gigantesca obraPanorama do Movimento Simbolista Brasileiro (1952), de Andrade Muricy. Entre esses poetas, estão o religioso e musical Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) e o baiano Pedro Kilkerry (1885-1917), criador de imagens fortes e desconcertantes. 


Pré-Modernismo

Durante as primeiras duas décadas do século XX, enquanto a Europa era invadida pelos movimentos da vanguarda modernista, a Literatura brasileira ainda se encontrava dominada pelos estilos surgidos no século anterior. O Parnasianismo e o Simbolismo predominavam na poesia, o Realismo e o Naturalismo na prosa. Alguns escritores, no entanto, rompiam com essas quatro tendências e, ainda que muito diferentes e não comungando de um estilo comum, antecipavam as inovações que seriam propagadas pelos modernistas de 1922. 


A problematização da realidade social e cultural brasileira, assim como a experimentação formal e lingüística, caracteriza as obras de prosadores como Euclides da Cunha (1866-1909), Lima Barreto (1881-1922) e Monteiro Lobato (1882-1948). Já na poesia, esse momento precursor da revolução modernista encontraria seu ápice na obra única e inclassificável de Augusto dos Anjos (1884-1914). O acabamento formal de sua poesia é de um rigor parnasiano: rimas ricas, métrica impecável, vocabulário erudito. A musicalidade de seus versos remetem ao Simbolismo. Seus poemas, filosóficos e científicos, sugerem a poesia científica proposta por Sílvio Romero, antecipando o caráter escatológico do Expressionismo e, por vezes, o tom prosaico dos modernistas. Praticamente ignorado quando foi publicado, o único livro – Eu (1912) – logo se tornaria um dos mais populares no país. 

Fonte: http://vestibular.uol.com.br

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